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Compaixão ou “Queimando até Morrer” (2012)

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    A argumentação abolicionista (pró-libertação dos animais das amarras criadas para eles pela humanidade) buscou, nas últimas décadas, estabelecer teorias plenamente racionais, manifestando certa esperança de, assim, conseguir convencer a todos. Focamos na argumentação racionalmente perfeita construída sobre estruturas lógicas aparentemente impecáveis. Assim sendo, deixamos de lado alguns termos que já foram comuns na história do vegetarianismo, como a compaixão. O que faz uma pessoa tornar-se vegana? Se fosse a simples compreensão dos argumentos lógicos, qualquer pessoa com habilidade cognitiva mediana, ao ser exposta a um panfleto vegano bem escrito, tornar-se-ia vegana, o que está muito longe de ser o caso. Os argumentos abolicionistas, parece-me, tocam aqueles que estão abertos para serem tocados. Há, neles, talvez, a presença de certos tipos de sensibilidade e de emoções. Mas e os demais? Como gerar uma mudança comportamental razoavelmente profunda, como é o caso do veganismo,